terça-feira, 30 de outubro de 2012

Atividade de Leitura e Produção de textos em Economia:

A greve nas universidades federais

Os professores das universidades federais, na tentativa de reivindicar seus direitos na melhoria de seus salários, iniciaram no dia 17 de maio uma paralisação geral das aulas, causando assim um transtorno enorme a todos os estudantes. Tendo fim apenas no dia 17 de setembro a greve dos professores federais do ano de 2012, foi considerada a maior já existente.
A luta é por uma causa muito importante, proposta pelos professores a fim de melhorar sua gratificação como educador, uma profissão que pode ser considerada a que mais é empenhada esforços, tanto para qualificação, como também na sala de aula, pensando sempre em um ensino de ótima qualidade para os alunos e reconhecimento à altura. O professor hoje infelizmente não exerce uma profissão tão bem remunerada, o que ocorre ao contrário, deveria ser o Máximo possível, devido seus esforços na Carreira, para poder exercer qualificadamente sua profissão.
Nesse ano de 2012 tivemos a oportunidade de ver o quanto a falta de tal profissão, causa um colapso para todos os estudantes. Para uns a greve pode até ser considerada injusta para quem batalhou muito pra entrar em uma faculdade federal.
No entanto essa ideia deve ser refeita, pois todos têm o direito de reivindicar o que merecemos e o professor, na área profissional é sim uma a que se tem menos atenção pelos governantes, até hoje foram tantas propostas, tantas nem cumpridas que inevitável uma atitude séria, resultando assim no inicio das greves.
A paralisação dessa última greve se teve sem nenhum acordo realmente satisfatório , houve apenas uma suspensão da mesma, devido ao enorme transtorno que já estava se causando a todos envolvidos.
Porém vamos olhar os dois lados da moeda, porque se foi ruim aos professores foi equivalentemente ruim aos alunos, pois com as paralisações das aulas os mesmos tiveram de enfrentar o atraso com relação ao termino do curso, e o que acontece agora é uma aceleração nos planos de estudos, nas provas parciais e finais. Os professores procuram se empenhar ao máximo para que os alunos não se prejudiquem tanto, porém de fato a culpa não pertence a nenhum dos afetados.
E a quem de fato pertence à culpa? Bom a resposta é simples, o governo, pois este atuam de  tal forma, que para os professores federais conquistem melhores salários,  precisam pontuar em atividades extras acadêmicas e isso causa sem querer uma queda de rendimento tanto do docente como do discente, se dedicando em certas ocasiões até vezes mais aos projetos do que em sala de aula, afinal os professores ficam mais preocupados em pontuar para melhor serem gratificados. 
Porem não é algo tão fácil de resolver, pois os salários públicos vêm de governos anteriores e torna-se mais difícil agradar a todos, mesmo assim o governo deixa na espera as exigências dos professores e com isso só vai acumulando dificuldade, não toma uma decisão fixa e fica de certa forma "empurrando com a barriga", fazendo promessas e afirmando que tudo está indo bem, que as coisas vão melhorar.
Por fim a de se acabar pensando que para o governo a educação não é tão importante, afinal de contas mal sabem que o futuro do país depende dela, e quem podem proporcioná-la de forma adequada são os professores. É necessário que se invista com seriedade no que diz respeito a base de uma sociedade, e que traz como resultados o desenvolvimento e a garantia de uma vida sustentável, que é a educação de qualidade.



Alunos:Ramsés Nascimento, Paulo Alves, Daniel Bezerra, Thais Brito, Aristide Mananga, Rafael Albuquerque.

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