OS PRINCIPAIS NOMES
DA ECONOMIA MUNDIAL
Há um consenso de que
Teoria Econômica para muitos autores tenha iniciado em 1750 com
Escola Fisiocrática, e/ ou de
1776, com a Riqueza das nações de Adam Smith.
Em períodos
anteriores, a atividade econômica do homem era tratada e estudada
como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética.
Nesse sentido,a atividade econômica deveria se orientar de acordo
com alguns princípios gerais de ética, justiça e igualdade. Os
conceitos de troca, em Aristóteles, e o preço justo, em São Tomás
de Aquino, a condenação dos juros ou da usura, encontravam suas
justificativas em termos morais, não existindo um estudo sistemático
das relações econômicas. Alguns precursores da história econômica
darão contribuições importantes para mudar a maneira de exercer a
economia,tais como Adam Smith, David Ricardo, John Stuart Mill, Jean
Baptiste Say, Thomas Malthus, Alfred Marshall e Karl Marx.
Adam Smith
(1973-1790)
É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.
David Ricardo
(1772-1823)
Considerado como um dos fundadores da escola clássica inglesa da economia política, juntamente com Adam Smith e Thomas Malthus, David Ricardo exerceu uma grande influência tanto sobre os economistas neoclássicos, como sobre os economistas marxistas, o que revela sua importância para o desenvolvimento da ciência econômica. Os temas presentes em suas obras incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da distribuição (as relações entre o lucro e os salários), o comércio internacional, temas monetários.
John Stuart Mill
(1806-1873)
Foi um filósofo e economista inglês, e um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX. Foi um defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho Jeremy Bentham. Com doze anos, John iniciou um estudo intenso de lógica, lendo os tratados de lógica de Aristóteles no original. Nos anos seguintes foi introduzido na economia política e estudou Adam Smith e David Ricardo com seu pai, tendo acabado por completar a teoria econômica dos fatores de produção destes.
Jean Baptiste Say
(1768-1832)
O professor de
economia, jornalista, industrial e parlamentar francês Jean Baptiste
Say retomou a obra de Smith, para
corrigi-lá e ampliá-la. Deu atenção especial ao empresário e ao
lucro.Subordinou o problema
das trocas de mercadorias a sua produção e popularizou a camada Lei
de Say. A oferta
cria sua própria procura , ou seja, o aumento da produção
transformar-se-ia em renda
dos trabalhadores e
empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e
serviços.
Thomas Malthus
(1766-1834)
Malthus foi o primeiro
economista a sistematizar a teoria geral sobre a população. Ao
assinalar que o crescimento da população dependia rigidamente da
oferta de alimentos, Malthus deu apoio à teoria dos salários de
subsistência. Para Malthus, a causa de todos os males da sociedade
residia no excesso populacional: enquanto a população crescia em
progressão geométrica, a produção de alimentos seguia em
progressão aritmética. Assim, o potencial da população excederia
em muito o potencial da terra na produção de alimentos.
Teoria Neoclássica
O
período neoclássico
teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras
décadas do século XX. Nesse
período, privilegiam-se os aspectos microeconômicos da teoria, pois
a crença na economia de mercado e
em sua capacidade auto-reguladora fez com que não se preocupassem
tanto com a política e o
planejamento macroeconômico. Os neoclássicos
sedimentaram o raciocínio matemático explícito inaugurado por
Ricardo, procurando isolar os fatos econômicos de outros aspectos da
realidade social.
Alfred Marshall
(1842-1924)
O grande nome desse
período foi Alfred Marshall. Seu livro, Princípios da Economia,
publicado em 1890, serviu como
livro-texto básico até a metade desse século. Outros economistas
de destaque foram: William Jevons,
Léon Walras, Eugene Böhm-Bawerk, Joseph Alois Schumpeter, Vilfredo Pareto, Arthur Pigou e
Francis Edgeworth.
A Era Keynesiana
A era keynesiana
iniciou-se com a publicação da Teoria geral do emprego, dos
juros e da moeda, de John Maynard Keynes
(1883-1946), em 1936. Muitos autores descreveram o início da era
keynesiana como a Revolução Keynesiana, tamanho impacto da sua
obra. Keynes ocupou a cátedra que havia sido de Alfred Marshall na
Universidade de Cambridge. Acadêmico respeitado, Keynes tinha também
preocupações com as implicações práticas da Teoria Econômica.
O Marxismo
Karl Marx
(1818-1883)
Uma das afirmações de
Marx é que o valor da força de trabalho é determinado, como no
caso de qualquer outra
mercadoria, pelo tempo de trabalho necessário à produção e
conseqüentemente à reprodução, desse
artigo especial . Desenvolveu argumentos que mostram que o valor da
força do trabalho se baseia nos
insumos de trabalho necessário à subsistência e treinamento dos trabalhadores. O
sistema capitalista, entretanto, obriga o trabalhador a vender mais
tempo de trabalho do que o
necessário para produzir valores equivalentes às suas necessidades
de subsistência,
aceitando as condições impostas pelo empregador por não dispor de
fontes alternativas de renda.
A DATA DO ADAM SMITH ESTÁ CERTA?
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